11 junho 2004

PIRRALHOS
Ahhhh, feriado, paz, nem pensar em trabalhar, dormir, jogar video-game.
Que bom se fosse tudo assim. Tem um casamento pra ir sábado e chegou um monte de parentes da guria que vai casar e meus pais vão ser padrinhos, ou sei lá o que vão ser, só sei que a casa tá cheia de pirralhos.
Pior ainda, todo mundo saiu e deixaram os seres comigo. Eu, um cara anormal, sem noção, que que faço?
Tem um pendurado em mim que não para de encher o saco:

- Tio tio tio tio, dá bolacha, tio, dá bolacha, dá tio....
- Tio o caralho - tupish - cai fora, deixa eu ver mulé pelada em paz.
- Tio tio, eu quero, dá tio, dá, eu quero.
- Que merda.

Nesse momento me encaminhei para a cozinha, abri a maldita porta da despensa, pequei um pacote de trakinas mais mais, cheguei na sala, olhei pro moleke e falei:

- PENSA RÁPIDO!!!!!

Páaaaaaa, exatamente na cachopa do moleke.
Agora tou eu, tentando arrumar um meio da peste parar de chorar e suborná-lo pra não perder o alvará do carro a noite.
Já pensei em dar um soco, ou tentar um estrangulamento e desmaia-lo, mas posso piorar ainda mais a situation.

Nenhum comentário: